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Provedor fala sobre atendimento no Pronto Socorro, rebate críticas e pede paciência à população

27/07/2022 - Pronto Socorro vem gerando reclamações e descontentamento na população paraguaçuense.



Na manhã desta terça-feira, dia 26, uma coletiva de imprensa foi realizada na Santa Casa de Misericórdia de Paraguaçu Paulista para esclarecer informações divulgadas recentemente a respeito da instituição, em especial o Pronto Socorro, que vem gerando reclamações e descontentamento na população paraguaçuense.

A coletiva foi solicitada pelo provedor Godofredo Ribeiro de Freitas, que destacou que não houve troca da equipe médica que atua no local. Segundo ele, o que aconteceu foi uma troca de coordenadores, que são os responsáveis em organizar o atendimento no plantão da unidade. Hoje são dois profissionais que atuam 24 horas na instituição, recebendo o salário de R$99,00 por hora (média de R$1.200,00 por dia por médico). Ele explicou que os antigos coordenadores reivindicaram salário semelhante a municípios da região, como Ourinhos, por exemplo, que paga R$110,00 e aos fins de semana R$115,00 por hora aos profissionais. Como não houve acordo com a prefeitura (a quem o Pronto Socorro presta serviços e que mantem os custos do Pronto Socorro) e – por motivos burocráticos, segundo ele - sem a possibilidade de aumento antes do mês de setembro, quando estava previsto o vencimento do contrato, houve uma substituição desses profissionais, segundo ele.

“A Prefeitura não pôde repassar esse aumento, tem o dinheiro, mas não pode repassar por burocracia, então a gente tentou acordo com os médicos para eles aguentarem até setembro, eles não aguentaram, fizeram uma carta pedindo para sair os coordenadores -  que são quatro”, explicou Godofredo. “Fizemos o máximo, mas não pudemos repassar (o aumento), em setembro sim, aí aumenta pelo IPCA”, detalhou. “Aí o pessoal da prefeitura me apresentou duas pessoas que já coordenam os médicos do município, acertamos com eles e eles assumiram o Pronto Socorro pelos mesmos R$99,00 (pagos por hora trabalhada) até setembro, quando vai subir para R$110,00”, disse o provedor, negando boatos sobre troca de toda a equipe médica da instituição.

“Os mesmos médicos que tinha aqui continuam, que é o Dr. Adriano, Dr. Djalma, Dr. Anderson, Dra. Katiucha, Dra. Jussimar, os médicos antigos continuam, então não foi ninguém embora, e os médicos que vem de fora, de Prudente, de Marília, isso já ocorria antes”, garantiu o provedor.

Godofredo explicou que a Santa Casa é uma unidade filantrópica, ou seja, não possui fins lucrativos. A instituição é composta, segundo ele, por uma diretoria formada por 32 membros. “Temos uma Mesa Administrativa com 15 mesários e cinco suplentes e temos a Mesa Executiva, onde sou o provedor, e somos em sete (que é o provedor, vice-provedor, tesoureiro, segundo tesoureiro, secretário, segundo secretário e procurador, que é um advogado), e temos mais seis membros do Conselho Diretor”, detalhou Godofredo. “Ninguém ganha nada e por sinal, paga para estar aqui”, garantiu o provedor. Ele afirmou que para ser sócio da instituição e poder fazer parte da diretoria, é necessário pagar 30% do salário mínimo por ano.

O provedor afirmou que a Santa Casa possui atualmente 200 funcionários e 30 médicos. “Hoje a nossa folha de pagamento, com os encargos, dá R$575 mil por mês, hoje o nosso giro da Santa Casa por mês dá R$1,4 milhão, nós somos a terceira empresa em Paraguaçu em número de funcionários”, afirmou Godofredo.

Segundo ele, o grande problema hoje do Pronto Socorro de Paraguaçu Paulista, que acaba gerando tantas reclamações e demora no atendimento é a demanda muito alta de pacientes. Destinado a casos de urgência e emergência, o local é procurado por pessoas com problemas de saúde que deveriam ser atendidos nas Unidades de Saúde do município e que acabam superlotando o espaço. Isso, segundo ele, afasta até os plantonistas que vem de fora.

“A gente precisa dar um jeito de afastar o pessoal um pouco do Pronto Socorro, porque médico nenhum quer vir aqui, porque não aguenta o povo”, declarou Godofredo.

Após o bate-papo informal com representantes da mídia em Paraguaçu Paulista, o provedor concedeu entrevista à TV Paraguaçu, onde resumiu algumas das situações relatadas e pediu paciência à população paraguaçuense. Confira no vídeo acima!

 

Redação TV Paraguaçu



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